terça-feira, 27 de novembro de 2007

A "Nossa" Praia

Tenho a tarde livre. Mando-te mensagem para um café… Senti que ficaste admirado mas aceitaste. Dizes-me que tens umas coisas para acabar e depois vens ter comigo. Escolho então o local.


Passadas umas horas recebo mensagem tua… Dizes-me que estas a sair, o meu coração acelera… Dirijo-me então ao local combinado, trânsito e mais trânsito, penso que vou chegar atrasado… Mas também estavas atrasado…

Estaciono. O meu coração acelera mais um bocadinho. Vou então em direcção ao paredão num passo apressado, ansioso por te conhecer… Ligas-me a perguntar onde estou. “ Estou-te a ver!” foi a minha resposta… Cumprimentamo-nos num apertar de mão forte… Tenho o corpo a tremer… Mas finjo que é do frio…

Na esplanada, pedimos um café para aquecer… Conversamos, de forma tímida, sem olhar muito bem um para o outro…

Vamos embora? Não? Então é melhor irmos jantar…

Antes damos um passeio pelas ruas… Sinto-me bem ao teu lado!!!!

Digo para escolheres o jantar, cataplana de rodovalho acompanhado por muralhas… Cruzamos as pernas debaixo da mesa… Sinto um arrepio… No final mais um café e uma cigarrilha a acompanhar…

Na rua, aquela aragem de uma noite de Dezembro soube bem e eu timidamente dou-te a mão…

Alinhas então num passeio pela praia… Fugimos assim à confusão e as luzes…

De repente nossos corpos ficam mais juntos e beijamo-nos… O primeiro beijo… O primeiro abraço…

As pegadas marcadas na areia… Beijamo-nos outra vez… outra e mais outra…

Numa noite fria de Dezembro, na praia que, ainda não podíamos saber, se havia de tornar na “nossa” praia.


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PS: Outra versão da mesmas história aqui...

7 comentários:

João Roque disse...

Amigo Little
um achado, esta versão a dois de uma história objectivamente bela, que já todos vivemos mais ou menos, mas que para vocês é ainda mais bela, pois é vossa e a continuais a viver; sinto-me feliz por dar conta disso, acedita-me.
Abraço aos dois.

Anónimo disse...

Gostei muito, mas mesmo muito de te (de vos) ter lido. Os locais tornam-se mágicos aos nossos olhos, não tornam? E é tão saboroso perder-nos nas recordações dos momentos de descoberta, não é?!
Os locais perpetuam para sempre a comunhão dos corpos. O fascínio dos corações arrebatados.

Vivam "as praias" dos nossos amores! :)

MrTBear disse...

Porque é que isto não me soa a estranho?!?!?!?!?!?!
Eu estava lá!!!!!!!!

E pensar que tudo começou com um "oi, tudo bem?" dois meses antes...
BEIJOS

LittleTB disse...

Pinguim, podes querer que é uma história única... Lembro-me de tudo como se tivesse sido ontem!

Caratau, é muito bom ter locais que são mágicos aos nossos olhos e ainda mais perdermos-nos nas memorias que esses locais nos trazem.

MrTB, realmente, tudo começou com um "Oi! Tudo bem?", é o que dá ser atrevido... lol
Só tenho 2 palavras pra ti: AMO-TE MUITO!!!

Tongzhi disse...

Adorei ler todos estes comentários, bem como os lidos no "apêndice". Estas histórias são fantásticas, são a razão de viver. Recordá-las é muito bom!
Por vezes há outras peripécias, associadas às histórias de amor, também muito engraçadas... Há quem use chapéus, quem troque de carro... eu sei lá!!! ;) ;) ;)
A beira mar é, de facto, uma fonte de inspiração.

lampejo disse...

Belas palavras, para uma belo sentimento...
Abraço!

Anónimo disse...

Que giro, ver aqui o complemento da história do Anteriormente. Obrigado pela partilha e por me darem esperança... Abraço!